Foto: Rafael Castilho/25 de março
Que os preços da famosa rua 25 de março em São Paulo (e de muitos outros lugares) são atrativos não é novidade para ninguém. E também a maioria das pessoas sabem o motivo dos preços dos produtos serem tão baixos.
Mas o que o comerciante formal pode fazer diante disso? Como vencer a competição por preços? Dá para conquistar clientes vendendo seus produtos mais caro?
A resposta é sim. Dá para vencer essa competição pelo mercado. E é isto que vamos mostrar neste artigo.
Se você trabalha com vendas, seja no varejo ou no atacado, em loja física e/ou e-commerce, este artigo é fundamental para o sucesso do seu negócio e aumento de seus lucros. Por isso, leia até o final.
Este artigo não se refere somente as lojas da ‘Rua 25 de Março’ e adjacentes em São Paulo. Utilizamos este exemplo por ser o mais conhecido em nosso país. Mas sabemos que o mesmo processo acontece em muitos outros locais, portanto, o que for dito aqui também se refere a estes lugares.
Por que os preços são tão baixos nesses lugares?
Muitas pessoas viajam até o centro de São Paulo (e outros locais) em busca de encontrar seus produtos de forma muito mais barata, que até mesmo no e-commerce.
Os preços da 25 de março, Santa Efigênia, Brás e outros bairros espalhados pelo Brasil são realmente muito atrativos e bem abaixos do mercado para os mesmos produtos comercializados por outros comerciantes que não conseguem competir nos preços com as lojas destes locais.
Os comerciantes destas localidades conseguem este preço porque, na maioria das vezes, não pagam nenhum imposto ou pagam bem pouco sob os produtos que comercializam. E como não há o pagamento de impostos, eles conseguem comercializar os itens com um preço bem menor, pois ao comprarem seus produtos sem impostos, o seu custo de compra é muito menor.
Este fato é de conhecimento geral e não é feito as escuras. Os produtos, na maioria das vezes, são importados, geralmente da China ou do Paraguai.
Os comerciantes destes locais, geralmente, não emitem notas fiscais, por exemplo. Isso evidencia a prática de comprar os produtos sem pagar impostos, pois se não eles não pagaram na entrada, não podem recolher na saída.
Alguns até emitem uma nota ou outra pela metade, ou quando emitem um volume maior estão sempre trocando de CNPJ para não serem ‘pegos’.
Todas essas práticas são ilegais. A compra de produtos no exterior para revenda só é destina para empresas e a compra em pessoa física só é permitida para uso e consumo próprio dos produtos importados.
Isso faz com que acontece uma competição desleal pelo mercado, uma vez que, o importador formal, aquele que importa em CNPJ e pagando impostos, e o produtor nacional precisam pagar impostos na entrada e na venda dos produtos e, assim, não conseguem competir nos preços.
Como eles importam sem pagar impostos?
Acontece que a importação do Paraguai possui algumas brechas, como uma fiscalização menor e também uma cota maior para isenção de impostos nas compras internacionais. Atualmente é de US$ 500,00 para via terrestre e US$ 1.000,00 para vias marítimas e aéreas. Isso faz com que muitas pessoas atravessem a fronteira e comprem seus produtos como pessoa física lá para revender no Brasil.
Com a importação da China, o processo é parecido só que a ‘cota’ para isenção de impostos é menor: US$ 50,00 por pessoa. Além da fiscalização ser mais rigorosa nas compras vindas do gigante asiático. Porém, ainda sim, muitos encontram brechas e conseguem trazer seus produtos sem pagar impostos para revender aqui.
E o volume não é pouco não. Esses comerciantes geralmente compram em grandes quantidades, reduzindo ainda mais o preço de compra.
E se essas compras são feitas em pessoa física, também não serão recolhidos os impostos na venda dos produtos.
Quem ganha com isso é o consumidor final, que consegue encontrar seus produtos por um preço muito menor. Mas para as empresas que seguem as regras, acaba sendo um pesadelo, pois como competir com preços tão baixos?
A guerra desleal pelo mercado
Essa situação é, no mínimo, injusta. Não entrando no mérito se é barato ou caro, mas é injusta. Por que o importador formal e o produtor, que querem crescer seguindo as regras, precisam pagar impostos e outros não pagam?
Observando essa situação e vendo que estava deixando de arrecadar uma grande quantidade de impostos, o Governo Federal começou a buscar alternativas para resgatar estes impostos e equilibrar a disputa pelo mercado.
Para isso foi instituído o Remessa Conforme, um programa que visa recolher os impostos das compras internacionais em pessoa física já na saída dos produtos no exterior. Com ele, as compras até US$ 50,00 terão o recolhimento de 17% do ICMS e acima deste valor, o valor dos impostos pode chegar até 92% do valor dos produtos.
Essa é uma tentativa do governo tentar equilibrar o mercado, valorizar a produção nacional e recolher os impostos.
Se por um lado é bom para quem segue as regras, pois a medida visa tornar os preços competitivos, de outro é ruim para o consumidor final que vê o preço dos produtos subirem.
Porém, embora algumas empresas já tenham aderido ao Remessa Conforme, a medida ainda não é definitiva e muitos ainda estão conseguindo burlar a fiscalização.
As desvantagens de não pagar impostos
Apesar de parecer atrativo a sonegação de impostos, por conseguir vender mais, por um preço menor e ainda com boa margem de lucro, no fundo ela é uma péssima decisão.
Quando você não recolhe os impostos, você não consegue escalar o seu negócio: como irá declarar seus ganhos? Não consegue crescer também em sua vida pessoal e precisa viver atrás de ‘laranjas’ para encobrir seus bens.
Além disso, o empresário que não segue as regras, vive com medo de ser pego em alguma fiscalização e acabar tendo que pagar pesadas multas e podendo até sofrer sanções cíveis e penais.
Em resumo, não compensa, em nenhuma hipótese essa opção. O programa Remessa Conforme, dessa maneira, também é um convite para que todos aqueles que estão irregulares, que regularizem suas atuações no mercado.
Ninguém gosta de pagar impostos, isso é fato. Gostaríamos muito que houvesse uma redução dos impostos e mercado ficasse competitivo pelo preço menor, mas essa parece ser uma solução utópica. E, como cidadãos brasileiros, nãos temos muito para onde correr e para crescer com tranquilidade, precisamos seguir a regra do jogo.
Como competir com preços mais baratos?
Enquanto a situação se mantém, a dúvida que paira sobre o importador formal, que é o cliente da China Gate, e até sobre o produtor nacional é: como competir pelo mercado, diante dessa competição desigual?
Como dissemos, a importação com o objetivo de revenda só é permitida quando feita por uma empresa, sob o pagamento de todos os impostos e taxas para nacionalização da carga. Dessa forma, o importador paga impostos na chegada do produto no Brasil e também na venda, assim com o produtor brasileiro.
Assim, é impossível praticar os preços de quem não paga os impostos, mesmo que você compre direto do fornecedor. E é aqui que você, comerciante, empresário, que busca seguir as regras precisa mudar o seu foco.
Preço por preço, você jamais irá conseguir vencer quem sonega os impostos e importa em volume maior que você. É preciso, portanto, apostar em diferenciais no produto para conseguir mais clientes e fidelizá-los.
Aposte nos diferenciais
São muitos os diferenciais que você pode agregar ao seu produto e/ou serviço para se diferenciar da concorrência e sair da guerra de preços.
Como por exemplo, você pode entregar alguns brindes após a compra de produtos complementares aos principais. Também é importante focar em um atendimento personalizado e pessoal, para atender a necessidade de cada cliente. Busque sempre atualizar e treinar sua equipe para atender seus clientes.
Você também pode investir na logística de suas entregas, para serem mais rápidas e eficientes. Se você possuir uma loja física, melhorar a experiência do cliente em sua loja, mantendo-a sempre organizada, com um clima agradável e músicas, por exemplo.
Mas, a principal forma de se destacar da concorrência é colocar sua marca própria nos produtos para gerar identificação. Desse modo, você torna o seu produto único e sem comparação no mercado.
Assim, você conseguirá agregar valor ao mesmo, aumentar sua margem de lucro e sair da comparação com o mercado, mesmo que os concorrentes sejam mais baratos.
E através da importação, colocar sua marca própria nos produtos é muito mais simples. Os fornecedores chineses estão preparados para receber pedidos com marca própria e personalizar produtos.
Se você quer saber mais sobre as vantagens de importar produtos com a marca da sua empresa, toque aqui e leia este outro artigo completo sobre o tema. Conheça também a história de grandes empresas que começaram na importação com marca própria.
A China Gate te ajuda a importar
Como dissemos, se você está atuando na irregularidade, o melhor a se fazer é se regularizar o mais breve possível. E você pode continuar comprando seus produtos do exterior com baixo custo e tudo legalizado através da importação empresarial.
Com ela, você não ter dor de cabeça e consegue escalar o seu faturamento sem preocupações, pois irá seguir todos os procedimentos.
Seguindo as dicas de aplicar os diferenciais no seu produto ou serviço, você conseguirá ótimas margens de lucro, principalmente com a estratégia da marca própria.
E para começar a importar formalmente da China, nós podemos te ajudar, mesmo que você não saiba nada sobre a importação.
Temos soluções para todos os tipos de importadores: desde o pequeno empresário até o grande, de containers compartilhados até containers completos.
A China Gate atua há 21 anos ajudando empresas de todas as regiões do país a lucrarem mais importando diretamente da China. Nós resolvemos toda burocracia para você importar de forma segura e barata.
Toque neste link e venha conhecer nossos serviços ou fale com um de nossos consultores para encontrar a melhor solução para a sua situação atual. Nós vamos te ajudar a lucrar muito com a importação e competir com os preços da 25 de março!