A importação em 2026 será marcada por mudanças profundas no modelo tributário, ajustes nos processos aduaneiros e novas tendências de consumo.
Para quem já importa ou pretende começar, entender essas transformações é fundamental para evitar riscos, aproveitar oportunidades e manter competitividade no mercado brasileiro.
Neste artigo, você descobre o que muda na importação no próximo ano, quais produtos estão surgindo como tendência e como sua empresa pode se preparar para importar com segurança e muito lucro.
O cenário atual das importações brasileiras
Para compreender o que vem pela frente, é importante analisar o cenário atual. Segundo dados do ComexStat, de janeiro a novembro de 2025, o Brasil importou uma quantia de aproximadamente R$ 260 bilhões, que representa um crescimento de cerca de 7,15% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Só da China, o Brasil já importou, no mesmo período em 2025, R$ 65 bilhões em mercadorias, com um aumento de 12,07% com relação à 2024. Isso mostra que a importação está bem aquecida no Brasil, acompanhando o crescimento dos últimos anos e a tendência é que em 2026, ela cresça ainda mais.
É preciso destacar que cada vez mais os processos de importação têm se tornado mais digitais, com o avanço da Inteligência Artificial e outras tecnologias de ponta. Assim, plataformas e sites como Alibaba e Pindau oferecem cada vez mais soluções para os seus clientes, diminuindo barreiras, o rastreamento e acompanhamento das importações tem sido mais eficiente e os sistemas aduaneiros estão mais robustos.
Além disso, a busca por produtos de maior valor agregado, aliados a prazos de entrega menores e custos otimizados, está redefinindo o perfil do importador brasileiro. Cada vez mais, empresas de pequeno e médio porte entram no comércio exterior.
Com margens mais apertadas, as empresas precisam buscar na importação a redução de custos e personalização dos produtos.
Agora que você já entendeu o cenário da importação no Brasil, vamos ver o que muda para 2026.
O que muda na importação da China com a Reforma Tributária?
A maior mudança no processo de importação vem da Reforma Tributária. Em 2026 começa a fase de testes da maior reforma que o país já viu e algumas empresas já precisam estar adaptadas para as mudanças, que ocorreram gradativamente até 2033.
A partir de 2026, teremos dois novos impostos na importação:
- IBS — Imposto sobre Bens e Serviços
- CBS — Contribuição sobre Bens e Serviços
Esses tributos substituirão IPI, PIS/Cofins e impostos estaduais relacionados à entrada de mercadorias no país. Ou seja, toda importação, incluindo softwares, licenças, insumos, mercadorias físicas e serviços, terá incidência de IBS e CBS.
Assim, essa mudança vai exigir que as empresas revisem os seus preços de venda, margem de lucro, regras de crédito e contratos com os fornecedores, pois a mudança não é apenas no nome dos impostos, mas na forma e como eles serão cobrados também.
Deste modo, nova tributação impacta diretamente o custo final do produto e toda estratégia comercial da empresa importadora. Portanto, se você importa, fale com seu contador ou advogado tributário para adaptar o seu negócio para a Reforma e fazer um planejamento financeiro.
O Novo Processo de Importação e a DUIMP
Além da mudança tributária, a importação em 2026 será influenciada pela adoção definitiva do Portal Único de Comércio Exterior e da DUIMP (Declaração Única de Importação) que irá substituir a atual Declaração de Importação (DI) e a DSI (Declaração Simplificada de Importação).
A DUIMP substitui processos antigos e integra informações em uma única plataforma. O objetivo é trazer mais rapidez, menos burocracia, unificação de licenças e autorizações das modalidades de importação e integração com o módulo LPCO (Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos).
Portanto, a adoção desse novo modelo exige que as empresas entendam como funcionará a gestão dos dados no Portal Único, como declarar corretamente cada operação, quais órgãos anuentes estão envolvidos e quais documentos são necessários antes do embarque
Assim, para importadores experientes, essa transição exige atualização técnica para evitar surpresas. Já para iniciantes, ela representa a chance de iniciar com processos mais simples e eficientes desde que tenham suporte especializado para não cometer erros.
Tendências de produtos e nichos para 2026
Enquanto as regras mudam, o mercado também evolui. As tendências de importação em 2026 apontam para nichos cada vez mais específicos, alinhados às novas demandas dos consumidores.
Lembrando que aqui vamos te apresentar algumas tendências e não estamos afirmando que estes nichos realmente vão ser lucrativos em 2026, apenas que o mercado está se configurando assim neste fim de 2025. Mas, como em qualquer ramo, tudo pode mudar.
1. Produtos sustentáveis
Itens com apelo ecológico, como cosméticos veganos, embalagens biodegradáveis, peças recicláveis e eletrônicos de baixo consumo estão ganhando cada vez mais espaço. Consumidores valorizam empresas que respeitam critérios ambientais, e isso se reflete nas compras.
2. Tecnologia e automação
Equipamentos e acessórios especializados para impressoras 3D, sensores agrícolas, máquinas compactas e dispositivos de automação industrial também vivem uma fase de expansão. Pequenas empresas e indústrias artesanais precisarão de novos itens para poder escalar a produção de seus equipamentos. Alguém terá que vender para eles e pode ser você.
3. Moda e acessórios
Óculos, bolsas e acessórios de moda sempre aparecem entre os itens mais importados pelas empresas brasileiras. São produtos com ótimo valor agregado e boa margem, porém é preciso um alerta: produtos genéricos tendem a perder espaço. Em 2026, vai vencer quem importa itens com design diferenciado e marca própria.
4. Autopeças e itens automotivos
Outro nicho que está sempre em alta é o nicho de autopeças e acessórios automotivos. Sons, painéis de LED e peças são sempre boas opções para quem quer importar e revender com lucro. Peças de reposição e novos acessórios possuem uma demanda crescente.
Outros nichos também podem e devem ser analisados, como o nicho PET ou utilidades domésticas, que também possuem uma demanda recorrente. Escolha um produto que você goste ou que tenha afinidade e procure ele nos sites de compra na China. É assim que começa toda importação.
Quer saber como escolher um bom produto para importar em 2026? Clique aqui e leia nosso artigo completo sobre este tema.
Comece a importar do jeito certo
A importação em 2026 vai sofrer algumas mudanças. No entanto, é esperado que o volume de importações cresça e cada vez mais empresas entrem nesta operação. Assim, quem não começar ou não se adaptar, tende a ficar cada vez mais para trás.
Se você quer começar a importar em 2026, saiba que o melhor jeito de dar o start na sua operação é como Importação Digital, o nosso serviço de containers compartilhados.
Com este serviço, você pode importar da China sem precisar lotar um container inteiro e com custo reduzido. Além disso, você conta com o suporte do time da China Gate durante todo o processo.
Os nossos containers compartilhados possuem saídas semanais do nosso armazém na China e os produtos são entregues no seu endereço, já com nota fiscal emitida e tudo regularizado. Assim, você não precisa se preocupar com nada, pois nosso time cuida de tudo para você!
Então, basta você ter um produto e um fornecedor dele na China, que você consegue achar pelos sites de compra internacionais. O resto é conosco. Nós cuidamos de todas as demais etapas: consolidação, logística internacional, documentação, impostos, DUIMP, licenças (se necessário), desembaraço aduaneiro e entrega no seu endereço.
Assim, você pode focar no que realmente importa: em comprar barato e revender com lucro!
Portanto, se você quer começar a importar, comece do jeito certo. Comece com o Importação Digital:
