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Sua ideia de importação pode ser viável e nós podemos te ajudar

Se você é varejista ou vendedor (seller) já deve ter percebido que a grande maioria dos fornecedores estão revendendo o produto diretamente para o cliente nos sites de marketplace ou no varejo em loja física. Este cenário está trazendo uma transformação em toda cadeia de abastecimento: será que os atacados vão acabar?

Entenda neste artigo os motivos que estão levando a este fenômeno, que não é tão recente, e porque você importador ou varejista (que ainda não é importador) deve ficar ligado para ter uma maior margem de lucro.

A cadeia tradicional de abastecimento

Para respondermos a pergunta principal é preciso te explicar, antes de mais nada, como funciona (ou funcionava) a cadeia tradicional de abastecimento de produtos, para todos os setores.

No nosso caso, por sermos especialistas em importação empresarial da China, vamos apresentar uma cadeia de importação chinesa. Porém, ela é a mesma para qualquer importação de qualquer país.

Tudo começa na fábrica lá na China. Ela pega a matéria prima e cria o produto para a população. A fábrica, é portanto, o primeiro estágio da nossa cadeia.

O próxima empresa nesta sequência é uma trading chinesa (conheça mais sobre esta empresa aqui). Ela é a responsável por intermediar a fábrica com o importador, negociando valores e confeccionando documentos.

O terceiro membro na cadeia é o importador brasileiro. É uma empresa ou representante de uma empresa que importa os produtos chineses para revender no Brasil.

O importador, então, revende estes produtos ao algum atacadista, seja nacional ou local, que distribui os produtos para o varejista.

É o varejista, portanto, que vende o produto para o consumidor final.

Dessa forma, a cadeia tradicional de abastecimento possui seis estágios, desde a fábrica na China até o produto estar com o consumidor final.

Com a popularização da internet e do e-commerce e com os aumentos dos custos de produção, esta cadeia começou a ser modificada e a tendência é que ela diminua cada vez mais.

A briga para aumentar a margem de lucro está cada vez maior. Será que os atacados vão acabar?

O achatamento da cadeia: um fenômeno inevitável

Percebe-se que entre o produtor e o cliente, existem quatro intermediários em todo negócio: trading, importador, atacadista e o varejista. E a cada estágio, maior vai ficando o valor do produto, pois o importador compra do fornecedor e repassa com lucro para o atacadista, que revende com lucro para o varejo, que precisa ter lucro para vender ao cliente… São, pelo menos, quatro pessoas ganhando dinheiro em cima do mesmo produto.

Isso sem falarmos na tributação, pois toda vez que um produto é revendido aqui no Brasil, é cobrado mais impostos.

Portanto, quanto mais intermediários na cadeia, menor a margem de lucro para cada um deles. E todas as empresas, de qualquer ramo, precisam de lucro.

A conclusão natural é que, com o tempo, esta cadeia fosse transformada e diminuísse e portanto o achatamento dela tornou-se inevitável.

Duas consequências naturais aconteceram: os fornecedores começaram a vender diretamente para o cliente, sem o varejo (o famoso atacarejo) e os varejistas começaram a importar diretamente da China, sem a necessidade de um distribuidor. Isto é normal, pois ambos estão com dificuldades da margem de lucro e precisam resolver.

E se engana quem pensa que este fenômeno é de apenas alguns anos para cá…

Já na década de 1990, a empresa de computadores Dell, do empresário norte americano Michael Dell, revolucionou a venda de eletrônicos ao repassar diretamente seus produtos para os clientes, eliminando, por exemplo, a necessidade do varejo para seus produtos.

Atualmente, qualquer fornecedor pode anunciar seus produtos diretamente ao cliente em seu site ou em algum marketplace, como o Mercado Livre, por exemplo.

Em mercados mais maduros, como o norte americano por exemplo, muitas vezes a figura do atacadista ou do varejista local já não existe mais.

E a trading?

Provavelmente você deve estar se perguntando o que acontece com a trading, que é a segunda empresa na cadeia normal de abastecimento e se ela também sofre com este achatamento.

Por mais que esta empresa seja importante no processo, ajudando na negociação e também na documentação, ela não é obrigatória no processo de importação. No Brasil, para importar, você só precisa de um CNPJ e estar habilitado no radar Siscomex.

Já existem muitos importadores que não utilizam mais os serviços de uma trading para auxiliá-los e compram direto do fornecedor em sites como a Rakumart e o Alibaba

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Portanto, dependendo de sua experiência e do volume de sua importação, é possível negociar direto com o fornecedor, sem o auxílio de uma trading.

Se você está começando agora é melhor utilizar dos serviços destas empresas, por maior segurança e comodidade em sua importação.

Como será o futuro? Os atacados vão realmente acabar?

A tendência é que com o passar do tempo, os varejistas ganhem a queda de braço com os atacadistas e distribuidores.

Com os cortes na cadeia de abastecimento, é mais viável o dono de uma loja no varejo começar a importar direto da China do que o grande atacadista vender diretamente ao cliente.

Isso porque é no varejo que se conhece o cliente final. É no varejo que se tem o feeling para conduzir uma negociação.

Obviamente que, não estamos dizendo aqui, que as empresas de atacado não podem se adaptar ao varejo e vender diretamente, isso é possível sim e temos muitos casos de sucesso, como redes de supermercado e a própria Dell que citamos anteriormente.

O que queremos dizer é que é mais provável esta balança pender para o lado varejista.

Como se adaptar a nova realidade

Portanto, se você é um distribuidor ou atacadista, deverá traçar estratégias para começar a atuar na venda direta. É a forma mais natural para aumentar sua margem.

Agora, se você é varejista e vende produtos importados, já comece a se planejar para tentar começar a importar direto do fornecedor. Seus custos irão diminuir consideravelmente e, dessa forma, sua margem de lucro será maior.

Não tem jeito: se os custos estão subindo, a saída é importar para manter sua empresa saudável.

Assim, dependendo do seu volume e experiência, você poderá ser o único intermediário entre a fábrica na China e o cliente final e quanto menos intermediários, maiores as possibilidades! Já pensou?

Nós podemos te ajudar!

Se você está interessado em aumentar sua margem de lucro, seja você um varejista que vende produtos Made in China ou um atacadista que quer passar a vender no varejo, a sua oportunidade é agora!

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Gustavo Batilani

Formado em Copywriting e Redação, com 02 anos de experiência na área. Possui experiência também na área de gestão e administração.
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Gustavo Batilani

Formado em Copywriting e Redação, com 02 anos de experiência na área. Possui experiência também na área de gestão e administração.

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