A crise energética na China tem preocupado o mundo inteiro. Isso por que o país asiático é um importante fornecedor de produtos manufaturados para diversas outras economias do planeta.
Os apagões registrados tem forçado muitas fábricas a interromper a produção. E, isso tem feito com que a população e governadores pressionem o governo chinês compre mais carvão, que é a matriz energética mais utilizada na China.
Mas, quais são os motivos que levaram a China a passar por essa crise? E como isso impacta as importações do país asiático?
Se você está procurando resposta para essas perguntas, veio ao lugar certo!
Crise Energética na China: Quais os Motivos?
A China viveu um momento de desaquecimento industrial, durante a pandemia. O governo chinês estabeleceu medidas muito rigorosas de controle da disseminação de Covid-19. Entretanto, com o número cada vez maior de vacinados na China e em outros países, a atividade econômica voltou a tomar fôlego.
Dessa maneira, as indústrias e fábricas chinesas foram abarrotadas de pedidos por seus produtos. Para dar conta dessa enorme demanda, é preciso mais energia. Ou seja, temos um panorama de sobrecarga no sistema energético do país.
Além disso, fatores como alto preço do gás e das metas ambiciosas do governo chinês para redução da emissão de gases de efeito estufa até 2030. Muito setores industriais, por exemplo, tem enfrentado aumento do custo da energia, sendo essa uma das medidas do governo para cortar a emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente.
Assim, a crise energética na China já tem afetado grandes conglomerados industriais do país, como no setor de alumínio, têxtil e de beneficiamento da soja. As gigantes Tesla e Apple já sofrem com a interrupção de suas linhas de produção no país.
Quais as Consequências da Crise Energética na China?
A China é a segunda maior economia do mundo. Atualmente, tem se posicionado como o maior fornecedor de produtos manufaturados. Além disso, o país asiático é um gigante tecnológico e possui muito influência política no mundo todo, sobretudo na Ásia.
Tendo isso em mente, as consequências são inúmeras e globais. O Grupo financeiro Golden Sachs já informou que o cenário atual tem afetado 44% do parque industrial chinês. E não para por aí. O crescimento do PIB Chinês para 2021 foi revisado. Isto é, passando de 8,2% para 7,8%.
As medidas de cortes e os apagões impactam, além do setor de manufaturados, a construção civil. Essas são as duas atividades que mais contribuiriam para que os chineses saíssem da crise pós-pandemia.
O cenário pode ainda se agravar, caso o problema não seja resolvido até a a chegada do inverno chinês.
Mas e para o restante do mundo, o que pode acontecer?
Como a Crise Energética na China afeta as Importações Brasileiras?
As complicações podem vir em cascata. Com o quadro de indústrias e fábricas interrompendo as linhas de produção, importadores brasileiros devem enfrentar atrasos na entrega de suas mercadorias.
Com isso, importadores brasileiros podem sofrer com quebras de estoque, tendo de recorrer ao atacadistas nacionais para encontrar seus produtos. Outra consequência é a escassez de produtos, o que naturalmente deve elevar os preços e impactar diretamente no volume de vendas.
Em um momento em que países como o Brasil começam a ganhar algum respiro frente as dificuldades impostas pelo a pandemia, esse é um quadro que preocupa. Já que o aumento de preços pode desestimular o consumo.
Soma-se a isso os altos custos do frete e a crise do transporte marítimo, com falta de contêineres e navios para dar conta da alta procura por produtos chineses no momento. Quadro que também gera atraso nos embarques de produtos na China?
Mas, seria isso tudo motivo para você desistir de fazer uma importação da China? Vamos avaliar isso no próximo tópico.
O que os Importadores Brasileiros Devem Fazer Então?
Uma das principais ações a se tomar nesse momento é planejamento. Ou seja, se antes o importador pensava numa importação com 4 meses de antecedência, agora é necessário esticar um pouco mais os prazos.
Então, se o objetivo de importação é vender em uma data específica do ano, comece o quanto antes. O planejamento é um fator decisivo quando o assunto é evitar prejuízos.
Além disso, devem colocar em prática os melhores métodos para importar da China com segurança e lucratividade. Um bom estudo de viabilidade, fazer uma planilha de custos ajuda em muito a entender se sua importação compensa ou não. E, isso mesmo em tempos de crise.
É preciso também entender o funcionamento do mercado e, com isso identificar necessidades e oportunidades mesmo em tempos de crise é possível ganhar muito dinheiro. Não perca de vista os seus concorrentes! Outra dica importante é reforçar a presença no meio digital.
Entenda que as pessoas tomam as decisões de comprar antes de entrar em contato com o ponto de venda. Elas pesquisam sobre sua loja e sobre seu produto antes de entrar em contato com você. Por isso, é importante demais da conta que você mantenha um canal bastante ativo no meio digital.
Por fim, encontre uma modalidade de frete que seja mais vantajosa para importar seus produtos. O contêiner compartilhado da China Gate é uma ótima pedida para isso.
Importação Digital: Ideal para Importar com Segurança
O Importação Digital (ID) é o serviço de contêiner compartilhado da China Gate. Mas tem algumas vantagens que os outros serviços de contêiner compartilhado nem sonham em oferecer ao cliente.
A grande vantagem é ter custos fixos para importar da China. Ou seja, você paga 397 dólares por metro cúbico utilizado na unidade. Sendo que o mínimo a ser contratado é 1 metro cúbico. Além disso, 10% do valor da carga e mais uma assinatura anula de 997 reais.
Nesse pacote estão incluídos todo o despacho aduaneiro e armazenagem nos porto no Brasil. Além disso, você pode importar quantas vezes quiser, durante a vigência do plano. Sem contar que leva ainda alguns bônus para casa.
Com isso, todo o trabalho que o importador tem é fazer a busca, negociação e pagamento dos produtos e fornecedores. Depois, é só mandar a mercadoria para nossos armazéns na China.