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Sua ideia de importação pode ser viável e nós podemos te ajudar

Tudo o Que Você Precisa saber Sobre o Container Compartilhado

O container compartilhado ou container LCL tem sido visto como uma grande oportunidade para importadores de pequeno porte. É uma boa opção também para quem tem pouco dinheiro para importar.

Mas, será que esse tipo de serviço é mesmo vantajoso para importador? Quais são os requisitos para importar em um container compartilhado? Quais os custos e despesas? Nesse texto vou contar tudo o que você precisa saber sobre o container compartilhado.

Antes de tudo, vamos falar um pouco do que é o container compartilhado.

O Que é o Container Compartilhado?

É provável que você tenha escutado por aí que importação só é possível se for um container FCL (Full Container Load). O Container FCL é a unidade completa, sendo possível a utilização completa ou parcial da unidade.

Além disso, temos os serviço de container compartilhado. Nele, o importador divide o espaço da unidade com outras pessoas. Assim, cada carga chega ao armazém na China separadamente. Depois, todas as cargas são alocadas no mesmo container. Posteriormente, no Brasil são retiradas e separada para o desembaraço aduaneiro. Por fim, cada carga segue para o endereço de destino.

O espaço no container é cobrado pelo metro cúbico ocupado. Dessa forma, temos três tipos de container.

  1. Container de 20 pés, onde cabe 28 metros cúbicos de produtos;
  2. Na Unidade de 40 pés, é possível alocar 56 metros cúbicos e
  3. Container de 40 pés standard, cabe até 68 metros cúbicos de produtos.

Por exemplo, em um metro cúbico cabe uma caixa de proporções parecidas as de um fogão de 6 bocas.

retirado de Unsplash.com

Quais as Vantagens do Container Compartilhado?

A grade vantagem desse tipo de serviço é o barateamento dos custos do frete. No container compartilhado, o importador custeia o espaço ocupado pela sua mercadoria. Assim, esse custo é calculado tendo como base as dimensões e o peso da carga.

Por outro lado, o container FCL é um pouco diferente. Nele, se paga pela contratação da unidade inteira, mesmo se você for utilizar apenas uma parte dela. Nesse tipo de container, o importador custeia o frete cheio. Ou seja, o valor integral do frete da unidade.

Sem dúvida, se tivéssemos apenas a unidade FCL para importar, muitos importadores não conseguiriam viabilizar o processo. Eles precisariam de um capital muito maior para trazer os produtos da China. Por isso, o container compartilhado é uma boa opção, ainda que tenha suas dificuldades.

E é sobre elas que falarei agora.

Quais as Desvantagens do Container Compartilhado?

Para responder a essa pergunta vou precisar falar um pouco sobre viabilidade de importação. Ou seja, o importador precisa saber se compensa importar o produto. Dessa forma, todos os custos e despesas envolvidos na operação são listados numa planilha de custos. Ela leva em conta os seguintes itens:

  1. O Custo do Produto na China;
  2. O Custo do Frete;
  3. Os Impostos de Importação e
  4. As Despesas Fixas.

O Custo do Produto no Fornecedor

O custo do produto é o quanto você vai gastar para comprar o item do fornecedor ou fabricante. Esse fator depende de algumas variáveis. Se a busca pelo produto for feita nas plataformas online, como o Alibaba, o custo vai depender da sua busca. Na verdade, da quantidade de tempo gasto procurando oportunidades.

Mas não é só isso. O nível de negociação com o parceiro chinês pode influenciar no custo final do seu pedido. Entretanto, o tamanho do pedido é a variável que mais impacta no preço final.

O Custo do Frete no Container Compartilhado

O Custo do frete aqui nada mais seria do que o espaço. Além disso, o peso da carga também levado em conta. Dessa forma, o importador deve ficar atento ao valor cobrado por metro cúbico, por exemplo.

A título de informação, o seguro da carga também é cobrado juntamente com o frete. Assim, é recomendável que você deixe seus produtos assegurados. Não é comum, mas pode acontecer algum nas mercadorias? Pode sim. Ou seja, o seguro pode cobrir eventuais prejuízos.

retirado de Unsplash.com

Quais São os Impostos de Importação?

Apesar de vários importadores trazerem seus produtos em um mesmo container, cada um deles paga os impostos de importação separadamente. Assim, cada um faz o recolhimento das taxas de seus respectivos produtos.

Além disso, não há nenhum tipo de refresco das taxas de impostos no container compartilhado. Dessa forma, é obrigatório o pagamento dos cinco tributos no processo de desembaraço aduaneiro.

Esses impostos são:

  1. Imposto de Importação;
  2. Imposto de Produtos Industrializados;
  3. Programa de Integração Social (PIS);
  4. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e
  5. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

O ICMS é um imposto estadual. Ele dever ser recolhido para o estado de destino dos produtos. Ou seja, se os produtos vão para Sergipe, paga-se a alíquota fixada pelo estado nordestino.

Mas, e se minha empresa estiver sediada no Rio Grande do Sul, e eu quiser mandar a carga para a filial de Santa Catarina? O imposto é sempre recolhido para o estado de destino da carga, nesses caso seria para Santa Catarina. Ok?

Por fim, temos as despesas fixas.

O Que São as Despesas Fixas?

Uma Maneira fácil de explicar as despesas fixas é por eliminação. Elas são tudo que não é o custo do produto, que não é o frete, nem o seguro e nem os impostos. Irei listar abaixo alguns exemplos de despesas fixas.

  1. a habilitação no Radar Siscomex;
  2. Custos com Certificação ou Homologação de produtos;
  3. Custo com Armazenagem;
  4. Emissão de Documentos;
  5. Taxas para Sindicatos, Marinha Mercante etc.

Algumas das despesas fixas podem recair apenas sobre certos tipos de produtos. Como assim? Por exemplo, brinquedos infantis precisam de certificação do Inmetro para entrar no Brasil. Sem o documento, sua carga fica parada no armazém. Por outro lado, para acessórios de bicicleta esse tipo de documento não é requerido pelas autoridades brasileiras.

Alguns outros custos são inevitáveis para qualquer tipo de carga. É preciso contratar um despachante aduaneiro para cuidar dos trâmites junto à Receita Federal. Esse profissional cobra em média um salário mínimo para fazer o serviço. Se você trouxer vários produtos diferentes numa mesma carga, o trabalho dificulta um pouco. Dessa forma, é possível que a despesa com o profissional aumente.

Agora que já falei dos custos envolvendo importação, podemos entender melhor as desvantagens do container compartilhado.

retirado de Unsplash.com

Por Quanto o Produto da China Chega no Brasil?

É exatamente essa pergunta que o estudo de viabilidade pretende responder. No custo unitário de aquisição do produto, o importador vai precisar acrescentar a margem de lucro desejada mais os custos de venda desse produto.

Portanto, com esse número em mãos, deve avaliar o mercado e concluir se esse produto tem condições de competir ou não. Se sim, o próximo passo e concretizar a importação. Se não, o jeito é refazer os estudos de viabilidade com outro produto, outro modelo de produto, outro fornecedor etc.

Por isso, aqui temos o grande ponto de desvantagem do container compartilhado. O que quero dizer com isso? É que nem sempre vai compensar importar no LCL. Então, é muito importante que o importador ou importadora compreenda suas necessidades. Além disso, tenha clareza das suas condições de investimento em importação. E, principalmente, leve tudo isso em conta num planejamento.

Dessa forma, ainda que pareça um sonho, o container compartilhado não é o paraíso do importador. Ou seja, não é tão fácil quanto parece.

Quais as Diferenças Entre o Container FCL e o LCL?

Logo abaixo, segue um lista de algumas diferenças entre o container cheio (FCL) e o container compartilhado (LCL).

Container FCLContainer LCL
Não precisa separar Carga por Carga
Tempo de Trânsito Menor
Processo de separação de carga por importador
Tempo de Trânsito Maior
Maior Risco de DemurrageMenor Risco de Demurrage
Indicado para Grandes Volumes de CargaIndicado para Pequenos Volumes de Carga

O container compartilhado tem boas vantagens, todavia é uma opção ainda custosa para muitos importadores. Isso por que o investimento de entrada na importação por container compartilhado também é alto. Mais do que isso, no container compartilhado o importador ainda fica refém do maior inimigo da importação de pequeno porte, o custo da armazenagem.

E se você pudesse importar através de um container compartilhado, já sabendo os custos de importação? E se o custo de armazenagem já estivesse incluso em um pacote de serviços acessíveis ao importador de pequeno porte?

Pois esse produto já existe e se chama Importação Digital.

Importação Digital: O Container Compartilhado China Gate

Para você que está planejando sua primeira importação, indico a Importação Digital (ID). Nela, você não precisa importar o container inteiro. No ID, o custo é de 247 dólares por no mínimo um metro cúbico ocupado na unidade. Caso você faça a simulação e não queira importar, tem até 60 dias para pedir reembolso, a parti da data de contratação do serviço.

A grande vantagem do Importação Digital é livrar você das altas taxas cobradas na armazenagem da carga nos portos brasileiros. Além disso, no Importação Digital, as despesas com despachante aduaneiro também já estão inclusas no valor do frete.

Dessa forma, o time China Gate cuida da parte burocrática, com os custos de importação e desembaraço aduaneiro. Por outro lado, o importador fica responsável por toda parte comercial da importação. Ou seja, pela busca e contato com o fornecedor. Além disso, fica a cargo do importador o pagamento do fabricante na China.

Você ainda terá acesso a um série de bônus e vantagens.

Bora importar?

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Dilvo Rodrigues

Nascido nas Minas Gerais, formado em jornalismo e apaixonado por cinema. Sou pai do Francisco, prezo por uma história bem contada e tenho muito gosto por aprender coisas novas. Sou Redator na China Gate, e ajudo pessoas a tomarem as melhores decisões sobre importação da China.
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Dilvo Rodrigues

Nascido nas Minas Gerais, formado em jornalismo e apaixonado por cinema. Sou pai do Francisco, prezo por uma história bem contada e tenho muito gosto por aprender coisas novas. Sou Redator na China Gate, e ajudo pessoas a tomarem as melhores decisões sobre importação da China.

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