E aí pessoal, tudo certo? O artigo hoje tem um tema polêmico, mas bem importante nos tempos atuais: será que a importação da China vai acabar? O assunto anda bem comentado, e tem até quem conte com isso. Vamos esmiuçar o assunto por aqui, para deixar alguns pontos mais claros.
O que tem acontecido? Com os recentes eventos causados pela pandemia do Coronavírus, gradativamente tem-se criado uma aversão aos produtos chineses. Longe de buscar culpados ou ideologias, mas existe uma atribuição a situação atual do planeta à China e aos seus produtos como os responsáveis pela propagação do vírus.
Por um lado, a valorização do produto nacional pode ser positiva em alguns setores: além do incentivo a produção local, os custos são reduzidos, e há um ganho na economia interna. Por outro, e isso é parte da história comercial, nenhum país consegue produzir de fato tudo aquilo que consome. Nesses casos, a tendência é que países do tipo sejam mais pobres em relação a outros.
E o que isso tem a ver com a relação Brasil e China? Vamos mostrar alguns pontos importantes.
Como funcionam as relações comerciais, em um nível básico.
Países com fortes economias não apenas importam muito, como exportam muito também. Com isso em mente, as parcerias comerciais tem grande importância para o crescimento de ambos os locais. Hoje, a China é um dos maiores parceiras comerciais do Brasil, o que nos leva a um ponto importante.
Ao fazer um boicote aos produtos chineses, seja por relação ao Covid-19 ou qualquer outro, que o mesmo não aconteça de lá. Atualmente, a China é a segunda maior economia do planeta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A estimativa era que ela iria ultrapassar os EUA em 1 ou 2 anos, mas com o cenário atual, ainda vai levar um tempo até entendermos o impacto real.
A Importação da China e a exportação do Brasil
Voltando a relação entre o Brasil e a China, a situação é um pouco mais complicada. Enquanto importamos a maior parte dos produtos chineses, exportamos diversos commodities do setor alimentício: soja, carne bovina e suína, além de minérios.
Com isso em mente, uma eventual ruptura dessa relação seria mais desvantajosa para o Brasil. Atualmente, recebemos mais dinheiro da China do que enviamos para lá. No caso dos nossos produtos, seria possível para os chineses encontrarem, em outros mercados, parcerias talvez até melhores.
Em situações comerciais do tipo, a tendência é que o produto interno possa se tornar mais caro, e até mais escasso, já que a demanda não seria atendida da mesma maneira. Esse é um exemplo de cenário que se aumenta a inflação.
Entendendo o cenário de maneira prática
Vamos pegar um exemplo bem comum ao brasileiro: bicicletas. Hoje, o Brasil conta apenas com uma única fábrica de bicicletas no país inteiro. As demais marcas e demandas chegam por importações de outros países, incluindo da China.
Se deixamos de importar de fora, o preço das bicicletas aumentaria bastante, pelo fato simples que a fábrica nacional não daria conta da demanda de um país com a nossa extensão.
Em um primeiro momento, a solução sobre incentivar a produção nacional pode ser boa, mas existe uma questão pertinente para o consumidor final: preço.
Hoje, muitos dos produtos importados da China possuem um custo benefício melhor para o consumidor final. Não é por acaso que a busca por eles aumentaram muito nos últimos anos. Se o mercado interno não tem o mesmo poderio para arcar com esses custos, a indústria não se mantém. Isso é válido, inclusive, quando há um interesse genuíno em um consumo nacional.
Nos segmentos tecnológicos, basta se atentar como o interesse nos smartphones Xiaomi crescem nos últimos anos em comparação às demais marcas. A combinação entre preços populares e recursos de última linha desbancaram marcas consolidadas há anos por aqui.
A importação da China vai acabar, de fato?
Diante desse cenário que apresentamos, dá para dizer com segurança que as importações com a China não devem parar, embora seja algo a ter atenção. Contudo, existe outro fator preocupante nas negociações que pode interferir na decisão de comprar de fora, que é o dólar.
No período em que esse artigo foi publicado, ele está voltando a cair, mas ainda assim está em um valor exorbitante em relação ao 2020. Assim como o cenário que mostramos acima, existem prós e contras nesse sentido.
Com o aumento do dólar, o preço dos produtos importados sobe igualmente. Ao avaliar o cenário nacional, cada commodity pode ter uma valorização interna ou não. Em outras palavras: se você tem um produto nacional cujo preço, qualidade e disponibilidade é melhor que o importado, e este aumenta por conta da moeda americana, a mudança não impacta diretamente.
Por outro lado, se não há estrutura para aquecer um mercado interno nesse sentido, as mudanças na valorização da moeda afetam diretamente a importação e o preço no mercado local.
É o caso, por exemplo, das bicicletas que falamos antes: nem todo mundo dispõe do capital, dos recursos ou mesmo da proposta para investir em um segmento cuja competição já é alta por conta da importação. Ainda mais se a ideia inicial com o negócio é apenas a venda de produtos.
Em suma, a alta do dólar para importações pede por uma das três atitudes.
- Aumentar o preço do produto importado no mercado interno.
- Investir no mercado interno, caso haja produto e demanda suficiente.
- Nnhuma das duas, buscando outras alternativas.
É uma relação complexa, e varia muito para cada segmento de mercado. Contudo, também é parte das negociações comerciais constantes no mundo inteiro. Por incrível que pareça, o temor de que as importações da China poderiam parar com o dólar alto ocorre desde sempre.
Obviamente, o cenário atual é diferente de tudo o que foi visto antes, mas até o momento, o cenário atual não muda algumas das bases nas importações. O essencial nestes casos de mudanças brutas no mercado mundial, ou mesmo nacional, é a demanda por cada produto. Sem entender o seu segmento, a preocupação pode ser exagerada ou amenizada demais.
As atitudes possíveis
Em suma, o aumento da moeda americana para importações pede por uma das três atitudes.
- Aumentar o preço do produto importado no mercado interno.
- Investir no mercado interno, caso haja produto e demanda suficiente.
- Nnhuma das duas, buscando outras alternativas.
É uma relação complexa, e varia muito para cada segmento de mercado. Contudo, também é parte das negociações comerciais constantes no mundo inteiro. Por incrível que pareça, o temor de que as importações da China poderiam parar com o dólar alto ocorre desde sempre.
Obviamente, o cenário atual é diferente de tudo o que foi visto antes, mas até o momento, o cenário atual não muda algumas das bases nas importações. O essencial nestes casos de mudanças brutas no mercado mundial, ou mesmo nacional, é a demanda por cada produto. Sem entender o seu segmento, a preocupação pode ser exagerada ou amenizada demais.
O aumento das importadoras
Parece contraditório? Vou te mostrar que não. Embora poucas pessoas notam, quando o dólar aumenta, também um aumento na criação de importadoras no exterior. Uma importadora nada mais é do que uma empresa, com o devido CNPJ, com autorização para importar produtos, a chamada Radar Siscomex.
Tal como qualquer outro segmento no mercado, é possível rastrear a quantidade de empresas importadoras no Brasil hoje, e esse número mal chega a 1%.
E qual a relação com todo esse cenário? É nesse âmbito que muitos comerciantes procuram a China Gate diretamente. O que acontece é que estes comerciantes, na maior parte das vezes, buscam os produtos importados por um intermediário, que são essas importadoras.
Com a relação de preço que falamos acima, a tendência é que haja uma diminuição na margem de lucro, seja por uma aquisição menor de produtos para venda, seja pela falta de vendas pelo público. Nessa hora, os comerciantes que buscam um melhor valor de compra se tornam eles mesmos importadores, buscando por valores mais competitivos.
Essa mudança também acarreta mudanças mais drásticas, como a logística de receber a demanda na alfândega, bem como toda a negociata que antes era resolvida por um intermediário. No fim do dia, porém, os custos desses produtos acabam menores, o que permite uma adaptação mais eficiente ao momento.
Como entrar no ramo de importação?
Para quem busca uma alternativa mais direta como importar produtos da China sem um fornecedor, o estímulo está mais acessível hoje. Por ser um processo igualmente mais complexo com o passar do tempo, é importante que os interessados invistam em capacitação profissional, principalmente para compreender todos os processos burocráticos e de segurança.
Na China Gate, oferecemos essa capacitação através de cursos, ferramentas e consultorias especializadas, para que faça suas importações de maneira correta e econômica.
Tudo isso responde a uma pergunta básica: a importação da China vai acabar? Não, não vai. Enquanto houver demanda de mercado, enquanto houver clientes interessados em produtos de qualidade, as mudanças do dólar ou de outros casos mais extremos não afeta.
Fique tranquilo sobre a afirmativa falha de que importação da China vai acabar. A base do comércio em todo lugar, desde sempre, é comprar e vender, importar e exportar.
Seus cuidados primordiais continuam: ter um pós-venda qualificado e estruturado, produtos de qualidade única, e bons preços são essenciais ao público. Confie no seu segmento, e com as recomendações da China Gate, você tem tudo o que precisa, para manter seu negócio ativo.